Um dia escrevi um livrinho. Era sobre cinema e literatura. Usei duas criaturas que se entrelaçavam nessas linhas de força: Julio Bressane (cineasta) & Machado de Assis (escritor). O livrinho rodou mundo, esgotou-se.  Mas estava meio capenga. Falava de coisas teóricas que eram bem dispensáveis (depois vi que eram chatas...); precisava de traduções dos textos que citei em francês (afinal, pouca gente lê francês, hoje em dia...). Pretensioso? Talvez. Porém, tenho saudades dele. Quero refazer tudo em outra edição. Enquanto não vem, aproveito o que ele tinha de melhor, o título: A NAVE EXTRAVIADA. E assim nomeio este blog. 


TODAS AS COISAS ESTÃO ENCOBERTAS. O ATO DE RECRIAR NÃO TEM FIM.
                                                                             Júlio Bressane - outubro de 1986