Suspense “Mundo Cão” usa cães para falar sobre violência

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Em 2007, o deputado Feliciano Filho (PEN-SP) criou a Lei Feliciano (Lei Estadual 12.916/08), que protege os animais e proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais do Estado de São Paulo. Posteriormente, a lei foi subscrita em 17 estados do Brasil.

Hoje em dia é cada vez mais frequente o surgimento de campanhas em redes sociais e também nas artes de uma maneira geral que tenham como objetivo estimular a discussão do tema a respeito dos maus-tratos aos animais. Durante o mês de março, esteve em cartaz em diversas salas de cinema o longa Mundo Cão, do diretor Marcos Jorge. Entre os vários tipos de violência que são possíveis ocorrer no dia-a-dia, o suspense conta a história do personagem Santana  (interpretado pelo ator Babu Santana), que trabalha no Departamento de Combate às Zoonoses (CCZ) da cidade de São Paulo, recolhendo cachorros abandonados. Em um de suas incursões, ele captura um rottweiler, do ex-policial Nenê (Lázaro Ramos), que só aparece para recuperá-lo dias depois, quando já é tarde demais. Revoltado, o homem culpa Santana pelo ocorrido e trama uma vingança.

Há algumas décadas, antes de ser sancionada a lei que proíbe o sacrifício de animais sadios, era comum avistar funcionários que trabalhavam recolhendo cachorros nas ruas. A famosa “carrocinha” permeava o imaginário de crianças que morriam de medo de perder seus companheiros de estimação. Foi essa memória de infância que inspirou Marcos Jorge a escrever o argumento do filme.

Para saber mais sobre a Lei Estadual 12.916/08, acesse o site da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo aqui.


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